HISTÓRIA DA PONTE

As famílias Macário e Oliveira, fundaram, em 03 de novembro de 1952, a Escola de Samba Unidos da Ponte, que desfilou somente no município de São João do Meriti, nos anos de 1954, 55 e 56, sagrando-se campeã dos desfiles.

Em 1957, por iniciativa de Carmelita Brasil, a primeira mulher a dirigir uma escola de samba (ela foi presidente da Ponte), registrou seus estatutos filiando-se a Associação das Escolas de Samba. A partir de 1959, passou a desfilar na cidade do Rio de Janeiro. De 1959 a 1964 os enredos e sambas-de-enredo foram de autoria de Carmelita Brasil.

Fundadores: Carmelita Brasil (primeira presidente da entidade), Waldomiro Maxmiliano Gonçalves, Antônio de Oliveira, Durval da Silva Araújo, Cermilo de Oliveira, Gonçalves Lima (proprietário da residência onde aconteceu a reunião da fundação), entre outros.

Em 1979, Edson Tessier foi eleito presidente. Com a colaboração de antigos dirigentes e com ajuda de novos adeptos, imprimiu um ritmo dinâmico à agremiação. Transferiu a quadra do bairro de São Mateus para o centro do município, colocando a escola no grupo principal em 1983. Em 84 a escola é rebaixada e em 1985 consegue o título do Grupo 1-B, voltando ao grupo principal em 1986, posição em que se manteve até 1989.

Em 1992, ainda com Tessier como presidente, a escola consegue voltar ao Grupo Especial, conseguindo o vice-campeonato do então Grupo 1. Conseguiu permanecer no Grupo Especial até 1996, totalizando assim 10 participações nesse grupo.

No Grupo A, amargou em 1999 o primeiro rebaixamento para o Grupo B, porém voltando ao Segundo Grupo no ano seguinte. Em 2003, foi novamente rebaixada para o Terceiro Grupo. Em 2005, a Unidos da Ponte reeditou seu enredo "E eles verão a Deus", de 1983, ano em que a escola desfilou pela primeira vez no desfile principal.

A escola apostou, para 2006, em uma nova reedição, agora de seu enredo de 1992, "Da Cor do Pecado", que lhe rendera o acesso ao Especial de 1993. Mas, ao contrário do sucesso de 14 anos antes, a Unidos da Ponte enfrentou muitos problemas em seu desfile, com pouquíssimas alegorias e alas e seus componentes atrasados, amargando assim a última posição no Grupo B, sendo assim rebaixada para o Grupo C, o Quarto Grupo. A tradicional agremiação de São Mateus passa a encarar, lamentavelmente, o pior momento de sua história.